“Pré-sal é alavanca para qualificação profissional”
“Pré-sal é alavanca para qualificação profissional”
Secretário reuniu-se nesta quarta, 14 de setembro, com Alckmin e Gabrielli para discutir investimentos do pré-sal
O secretário estadual de Energia, José Aníbal, esteve reunido na manhã desta quarta, 14 de setembro, com o governador Geraldo Alckmin, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e a diretora de Gás e Energia da empresa, Maria das Graças Foster. Na pauta, o plano de investimentos na cadeia do pré-sal na Bacia de Santos.
De acordo com o secretário José Aníbal, a expectativa da Petrobras é de que sejam necessários cerca de 300 funcionários altamente especializados por dia em cada uma das futuras plataformas de exploração de petróleo do pré-sal. Ao longo dos próximos anos, esta demanda pode chegar a 20 mil novos profissionais.
Por isso, ainda segundo Aníbal, os esforços do governo de São Paulo devem estar voltados para a formação e a qualificação da mão de obra. “O pré-sal é uma alavanca para a qualificação profissional”, disse. “Estamos fazendo um grande esforço para essa qualificação, incluindo, entre outros, o centro Paula Souza e as universidades. A Politécnica da USP, por exemplo, está instalando em Santos o curso de Engenharia de Petróleo”.
O número de postos de trabalho deve aumentar de acordo com o crescimento da escala de produção. Hoje a extração do gás na região já movimenta 2 milhões de metros cúbicos por dia. A expectativa é atingir 20 milhões de metros cúbicos. Quanto ao petróleo, a Petrobrás estima seja responsável por 40% da produção nacional até 2020. A estimativa é de que sejam criados 200 mil empregos diretos e cerca de 120 mil indiretos.
Revisão tarifária da eletricidade
Questionado sobre a indefinição da revisão tarifária da energia elétrica para concessionárias que atuam em território paulista, José Aníbal disse esperar uma decisão da Aneel até o mês de outubro. “Nossa expectativa é de que os reajustes sejam menores para o consumidor, uma vez que as empresas têm obtido lucros cada vez maiores”, concluiu.