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José Aníbal abre feira tecnologias limpas para geração de energia

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José Aníbal abre feira de tecnologias limpas para geração de energia

Na abertura da Ecoenergy, secretário fala sobre as ações do Governo SP em energias renováveis

O secretário de Energia, José Aníbal, participou nesta quarta, 11 de julho, da abertura da Ecoenergy, Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia, e da EnerSolar+Brasil, feira internacional para a indústria fotovoltaica que ocorre paralelamente.

“A nossa secretaria tem procurado estimular todas as gerações alternativas de energia. O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo. Dentro desta matriz, a bioeletricidade já tem expressão, mas pode crescer muito mais”, disse o secretário em sua palestra de abertura.

“Temos que lembrar que há 37 anos era criado o Pró-álcool, programa de substituição de combustíveis fósseis, que foi de grande incentivo para o combustível de que dispomos hoje. O governo de São Paulo vem incentivando o setor de diversas formas. Desonerou o ICMS de máquinas e equipamentos para cogeração de energia que não tenham similares nacionais. Foram liberados integralmente os créditos de ICMS para bens de capital adquiridos no estado possibilitando a modernização das caldeiras. O bagaço da cana é utilizado para geração de energia. Podemos utilizar a vinhaça para geração de biogás”, disse.

Com relação à geração de eletricidade a partir da energia solar, conhecida como fotovoltaica, o secretário afirmou que é necessário um avanço significativo no Brasil. “Nós temos um modelo de contratação de energia que precisa ser revisto. Hoje a energia é contratada por meio de leilões, que são realizados duas vezes ao ano e que tem como referência o menor preço. São leilões genéricos. A equação do preço final não fecha se não houver estímulo do governo federal”.

“Nós defendemos hoje que os leilões unificados sejam feitos por fonte de geração de energia. Leilão para biomassa, para fotovoltaica, para eólica, enfim, para outras fontes. Isso vai favorecer a contratação das energias alternativas. Não se pode ver a energia alternativa só como preço final. Tem que se ver do ponto de vista da sustentabilidade, do ponto de vista da forma distribuída dos centros de carga. As transmissões são cada vez mais onerosas, o investimento é mais custoso”, disse Aníbal.

No que se refere à energia eólica, o secretário lembrou que o Atlas Eólico de São Paulo está em processo de finalização e deve ser lançado em meados de agosto. O estudo, que tem aferição anual de dados, está em conclusão em um laboratório americano.