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José Aníbal discute gargalos e oportunidades da bioenergia em Sertãozinho

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José Aníbal discute gargalos e oportunidades da bioenergia em Sertãozinho

Secretário abriu o seminário e participou da comemoração de 25 anos da comercialização da bioeletricidade de cana

O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, ministrou a palestra de abertura do seminário “Gargalos da Cadeia Produtiva Sucroenergética e a Conjuntura Econômica Brasileira”, realizado nesta sexta (25/5) em Sertãozinho, região Nordeste do estado, numa parceria entre o Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP Sertãozinho).

José Aníbal afirmou que o setor vive um grande desafio e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade. “Nossa proposta, prevista no Plano Estadual de Energia, é chegar em 2020 com 69% da matriz renovável. Preparem-se para plantar mais cana-de-açúcar e investir no aumento da produtividade para gerar mais energia”, aconselhou o secretário, diante de uma plateia formada por cerca de 300 pessoas do setor industrial.

Para atingir essa meta, a energia gerada a partir do bagaço de cana precisa crescer dos atuais 33,5% para 46%. “Nossa expectativa ambiciosa é chegarmos a uma Itaipu de energia cogerada até 2020”, disse. Para Aníbal, “o setor vai precisar de financiamento para expandir a produção e o processamento da cana”. Mas o próprio secretário tranquilizou os produtores presentes, assegurando que a parceria entre o setor e o governo de São Paulo vai continuar.

Homenagem

Mais tarde,José Aníbal participou da cerimônia de comemoração de 25 anos da comercialização de energia elétrica gerada a partir da biomassa da cana-de-açúcar. Organizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), o evento foi realizado na Usina São Francisco, do Grupo Balbo.

Em seu discurso, o secretário salientou a relevância dos investimentos feitos em inovação para que fosse possível gerar energia elétrica “limpa”, feita a partir da biomassa de cana. “Da mesma forma, a área de inovação vai nos permitir ter uma matriz energética cada vez mais limpa em São Paulo. Estou convencido que a bioenergia ainda vai ser responsável por mais da metade do faturamento das usinas do setor”, projetou o secretário.