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José Aníbal descarta aliança com partido de Kassab e critica prefeito de São Paulo

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Aníbal descarta aliança com partido de Kassab e critica prefeito de São Paulo

Em reportagem do portal UOL, José Aníbal defende candidatos tucanos à Câmara Municipal

MÁRIO ROSSIT, do UOL, São Paulo

O pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo José Aníbal diz ser contra uma coligação dos tucanos com o partido do prefeito Gilberto Kassab, o PSD. “O [Gilberto] Kassab quer se coligar conosco para eleger os vereadores dele em detrimento dos nossos. Eu acho que não temos de nos coligar com o Kassab”, diz em entrevista ao UOL.

Aníbal faz críticas ao partido do atual prefeito da capital. “O PSD, convenhamos, nem legenda é. Para um partido, então, está longe. é, na verdade, um aglomerado que o prefeito de São Paulo fez nas dezenas de horas que ele subtraiu daquela que deveria ser a função principal dele, que é administrar a cidade”, diz.

Kassab tem costurado nos bastidores a indicação de José Serra –que completa 70 anos nesta segunda-feira (19)– como candidato tucano. O prefeito paulistano tem dito ainda que só fará uma aliança com o PSDB caso Serra, de quem foi vice na prefeitura (2005-2006), seja indicado. As prévias que vão definir quem será o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo ocorrem domingo (25). Além de Aníbal e Serra, também participa das prévias o deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP).

Segundo Aníbal, a legenda de Kassab tem pouco a oferecer em uma mesa de negociação. “Pelo o que eu sei, nem tempo de TV eles [PSD] vão ter. Então, vão oferecer o quê? O prestígio, a ideologia?”, questiona o tucano.

Aníbal, no entanto, diz que respeitará a decisão do partido, caso haja mesmo a costura que pode trazer a legenda do prefeito paulistano para uma coligação com o PSDB.

De acordo com o tucano, o seu partido tem “todas as condições de ter como coligados o PTB, o PP e o DEM”. “Tem ainda como buscar um bom diálogo com o PSB, com o PDT e com o PPS”, afirma.

De acordo com Aníbal, Kassab “fez política o tempo inteiro”. “No último ano então, fez [política] em quase tempo integral”, afirma. “Se depender de mim, ele [Kassab] vai acabar ficando sozinho nesse processo eleitoral”, diz. Para o tucano, a possibilidade de o prefeito paulistano ficar isolado na disputa “não é ruim”. “O que Kassab representa precisa ser mudado. Eu, por exemplo, não tenho o menor pendor, a menor vocação para defender essa gestão que está aí”, diz.

Outro lado O prefeito Gilberto Kassab foi procurado, por meio de assessoria de imprensa, mas até o momento não se manifestou.