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Transcrição do discurso de José Aníbal na inauguração da Biblioteca do Incor – 18/10/13

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Transcrição do discurso de José Aníbal na inauguração da Biblioteca do Incor – 18/10/13

– Bom dia a todos, vou começar citando os números que o Giovanni Cerri nos deu agora há pouco: trezentos e cinquenta milhões de reais foi o que o Governo de São Paulo aportou para sanear as finanças do INCOR. é um terço de bilhão de real, um bilhão de real como falam os corintianos.

O Estado de São Paulo tem um compromisso consistente, permanente, profundo, compromisso de vida com a saúde de São Paulo, compromisso com a vida das pessoas e isso é muito distinto.

Mario Covas mesmo, lá atrás, dizia “eu e qualquer cidadão recebemos o mesmo tratamento no INCOR. Eu, governador, e o cidadão precisamos da saúde do Incor”. E é assim na saúde de São Paulo.

Tenho um amigo chileno que diz que o melhor lugar pra ficar doente é São Paulo.

Quero agradecer muito a presença do Governador Geraldo Alckmin, David Uip, secretário da Saúde, Linamara Rizzo, minha amiga secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, professor Giovanni Guido Cerri, diretor da faculdade, até há pouco nosso colega secretário, professor Fábio Jatene, presidente do conselho diretor do Instituto, professor Roberto Kalil Filho, vice-presidente do conselho diretor, o corpo clínico do INCOR, representantes do setor de saúde, Helena Bonfá, diretora-clínica do Hospital das Clínicas, Jose Antônio Lima, presidente da fundação, Marcos Sumi Koyama, superintendente, meus amigos deputados estaduais Carlos Alberto Bezerra que está aqui, nosso líder na Assembleia, deputado João Caramez, que está ali ao fundo, deputado Antônio Salim Curiati, e o deputado federal Ubiali, que está sentado ao lado da minha mulher, que recebeu uma bela homenagem: você hoje vai ter flores em casa, hein, Edna.

Eu queria fazer um destaque especial ao professor Fúlvio Pileggi: o meu pai foi paciente do Fúlvio Pileggi e do Adib Jatene, e foi num momento de final de ano, em 89. Meu pai ficou mais de um mês aqui. E eu pude ver o Fúlvio Pileggi todos os dias aqui às seis e meia, sete horas da manhã, com as mãos nas costas, descendo do último andar até o primeiro.

Ele fazia supervisão de higiene, UTI, cirurgia cardíaca, almoxarifado, enfim, todos os setores do hospital. Era um zelo impressionante. Impressionante. Tanto que a fase em que depois o INCOR precisou de recursos expressivos do governo de São Paulo, foi uma fase posterior à saída do professor Fúlvio Pileggi. Parabéns, Fúlvio, fico feliz em vê-lo aqui rijo e forte.

Acho que sempre a gente deve desejar desafiar fronteiras. Não fronteiras geográficas, mas fronteiras de conhecimento, não é? A fronteira que nos leva a desafiar limites. Conhecer cada vez mais para fazer cada vez melhor. é o saber a serviço do fazer.

Quando meu amigo Dr. Carlos Serrano conversava comigo sobre as coisas que estavam acontecendo aqui, o entusiasmo dele com essa direção do professor Jatene, do Kalil, esse ambiente que estava no INCOR com recursos adicionais do governo do Estado e tal, eu também entrei no clima. E disse: olha eu tenho aí alguma coisa que posso fazer. E foi então que surgiu essa conversa com o professor Fabio Jatene e daí a ideia da digitalização da Biblioteca do INCOR. Eu fiquei pensando o significado disso para a instituição e seus profissionais.

Admiro muito Charles Darwin. Para mexer o outro lado, para ir além nas fronteiras do conhecimento, ele teve que mexer o mundo mesmo, numa viagem que levou anos e anos. Eu fico imaginando se ele tivesse um computador em casa, não é, Linamara?

Se ele tivesse um correspondente, por exemplo, em Fernando de Noronha, ele teria antecipado o que veria em Galápagos. Ou seja, o que se abre como possibilidade com uma biblioteca digital, passa a ter uma expressão muito significativa.

Quero apenas reiterar que tenho um enorme orgulho de falar sobre a medicina do Estado de São Paulo. Eu até vou além e digo: o hospital do Brasil é São Paulo. Os procedimentos complexos, o investimento.

Em São Paulo, a saúde pública não é uma questão de marketing, de propaganda. é uma ação eficiente, permanente, investimentos, recursos, não é? A Linamara é testemunha na secretaria dela. O David Uip, o Cerri quando estava no governo, é um esforço permanente.

Não pensem que isso é um recurso disponível, é um recurso trabalhado. Ele é criado, ele é disponibilizado com um propósito de política pública. No sentido de saúde pública. Atendimento à cidadania.

A universalização da saúde, o atendimento a todas as pessoas em São Paulo não é apenas uma ideia genérica, é uma militância do governo e do Governador Geraldo Alckmin. Permanente.

Desde aquele médico de Teodoro Sampaio que quando a gente vai fazer transferência de casas da CESP para o município, ele, com razão, aproveita e diz: Governador e a hemodiálise? Muito bem, você tem aparelho de hemodiálise. Eu tenho, governador, mas preciso de mais.

Pra que tanto aparelho? E aí ele abre o jogo: é o pessoal do Paraná e do Mato Grosso que sabe que em Teodoro tem. O governador diz: tá bom, vou te arrumar mais um, pra atender todos que precisam.

Eu falo isso muito para os meus amigos dos outros Estados: olha é preciso ter uma atenção mais efetiva, menos discursiva e mais realizadora em termos de investimentos em saúde pública.

Não estou pedindo que se faça como São Paulo, mas que se aproxime um pouco mais. é uma referência. Nós atendemos aqui, eu diria, que uns quarenta por cento do atendimento mais complexo do Brasil.

Quem não viveu essa experiência ainda, vá a Botucatu, em Bauru, Rio Preto, Araçatuba, mesmo aqui. Pra ver os ônibus dos estados vizinhos. é importante que seja assim. Importantíssimo. Não importa de onde vêm, todos são atendidos.

Mas isso se faz também com guerra contra nós. A guerra fiscal suprime recursos de São Paulo, suprime empregos, suprime investimentos. Quer dizer, é um desafio realmente complexo.

O governador às vezes não pode falar isso. Mas eu posso. Não pode falar porque, o governador está olhando o lado do investimento. Não adianta ele dizer pro Ubiali que não pode atender tal demanda de tal região porque tem guerra fiscal próxima da cidade dele ali. Que é Minas, dos nossos queridos amigos mineiros. O Ubiali quer saber do resultado, independentemente da guerra. Enfim…

Gostei muito de vir aqui hoje, de estar aqui. Eu quero destacar o nome de dois amigos: a Rosangela que é quem atende todos os nossos pedidos aqui, processa todos os nossos pedidos aqui. E também ao Pelico, pouca gente aqui acho que conhece ele como Pelico, grande cardiologista. E mais uma vez agradecer a homenagem, Fabio, e dizer que quando essa ideia sua surgiu a primeira pessoa com quem eu falei foi o governador Geraldo Alckmin que disse: toca, vamos fazer. A digitalização da biblioteca do INCOR é mais uma colaboração do Governo de São Paulo através da Secretaria de Energia, para uma Instituição que orgulha e atende a todos os brasileiros.

Muito obrigado, grande abraço.

Bom dia