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José Aníbal debate perspectivas para a crise do setor energético

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José Aníbal debate perspectivas para a crise do setor energético

Seminário foi realizado pelo Instituto Teotônio Vilela no Senado

O deputado federal, José Aníbal, participou nesta terça-feira (8), do Seminário – A Crise Energética Brasileira: Realidade e Perspectivas, realizado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV) no Senado. O seminário foi aberto pelo senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves e mediado pelo presidente interino do ITV, Luiz Paulo Vellozo Lucas.

A mesa debatedora contou com as presenças do ex-secretário Estadual de Energia de São Paulo, José Aníbal, Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, Adriano Pires, consultor para assuntos energéticos, Elena Landau, economista e presidente do ITV do Rio de Janeiro e Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE).

Foram debatidas propostas de planejamento para o setor energético que objetivam a volta do crescimento do país e a retomada dos investimentos realizados no Brasil. A falta de diálogo por parte do governo atual motivou duras críticas durante o seminário, que abordou temas centrais como a “autocrática” MP 579 do setor elétrico, que antecipou a renovação das concessões das empresas de geração e transmissão como medida para reduzir a conta de luz, o endividamento da Petrobras e a falta de políticas para Petróleo, Gás Natural e Etanol.

A mesa criticou o intervencionismo do governo como medida de controle da inflação e solicitou a criação de políticas de eficiência energética e de racionalização do uso de energia. Aníbal considerou como o “pior desastre do governo Dilma” o planejamento do setor energético. “As perdas chegam a R$ 200 bilhões se somarmos as dívidas da Petrobras e dos setores elétrico e sucroenergético”, disse.

O ex-secretário paulista de Energia falou que falta “humildade” ao governo para propor aos cidadãos que economizem energia, já que os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão em situação crítica, todas as térmicas operam com força total e a desconfiança quanto ao abastecimento só cresce. “Não se pode confiar em nada no que diz respeito ao planejamento estratégico deste governo, é tudo feito de forma autocrática”, afirmou José Aníbal.