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EMAE: obra no rio Pinheiros 30% mais barata

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EMAE: obra no rio Pinheiros 30% mais barata

Pregão eletrônico fez preço cair de R$103 milhões para R$71,8 milhões; obra começa em maio

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) conseguiu derrubar em 30% o valor a ser pago pelas obras de desassoreamento da calha do Rio Pinheiros. Orçado inicialmente em R$ 103 milhões, o projeto foi licitado via pregão eletrônico e, por isso, o custo final caiu para de R$ 71,8 milhões. A economia feita, de cerca de R$ 30 milhões, é suficiente para aquisição de uma nova bomba anti-enchente para as usinas elevatórias de Pedreira e Traição.

As obras, que fazem parte de um programa para aumentar a confiabilidade e a disponibilidade do sistema de controle de cheias do rio Pinheiros, devem começar em maio. A previsão é que sejam retirados mais de 1,5 milhão de metros cúbicos de detritos do leito. Além da adequação da calha do rio por meio do desassoreamento, também serão instaladas novas bombas nas usinas elevatórias de Traição e Pedreira.

O sistema hidráulico formado pelos rios Pinheiros e Tietê, e pelos Reservatórios Guarapiranga, Pirapora, Billings e Pedras foi concebido no inicio do século passado, com o objetivo de aproveitar as águas da Bacia do Alto Tietê para geração de energia elétrica. Esse sistema trouxe outros benefícios à Região Metropolitana de São Paulo, como o controle de cheias da bacia. Além do desassoreamento, a EMAE continuamente retira o lixo que afluí às usinas elevatórias de Traição e Pedreira, sobretudo durante os eventos de chuva. Em 2010, foram retiradas 1.512 toneladas (3.780 m3) de lixo nessas usinas.