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Copa 2014: todas as obras prioritárias estão dentro do prazo

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Copa 2014: obras prioritárias todas dentro do prazo

Subestação Piratininga II, na zona sul, será entregue até dezembro; todas as demais, supervisionadas pela Secretaria de Energia, cumprem cronograma

Apontada como prioridade para garantir o fornecimento de energia elétrica durante a Copa do Mundo de 2014, a subestação Piratininga II, na zona sul se São Paulo, deve ser entregue até o final deste ano. Definida como prioritária pelo Grupo de Trabalho Copa do Mundo (GT Copa) para dar mais segurança ao suprimento energético durante o evento, a subestação vai aliviar a carga da Bandeirantes, instalação que provocou o blecaute de fevereiro último, e ampliar a confiabilidade do fornecimento de energia em toda a região.

A Secretaria de Energia do Estado de São Paulo vem acompanhando regularmente as obras, que estão rigorosamente dentro do prazo previsto no cronograma.

As demais obras definidas pelo GT Copa como prioritárias na Grande São Paulo são a subestação Jandira (que vai reforçar o suprimento nos municípios localizados na região oeste da grande São Paulo); duas linhas de transmissão (uma atravessando Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba, na região nordeste da Região Metropolitana, e outra cruzando Embú e Alto da Serra, na região sul); e uma estação transformadora de distribuição (ETD) na região da avenida Juscelino Kubitschek.

Coordenado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), o GT Copa conta ainda com a participação da Secretaria de Energia, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), AES Eletropaulo, CPFL e Bandeirantes (distribuidoras), e das transmissoras Furnas e Cteep.

Na opinião do secretário de Energia do Estado, José Aníbal, além da Copa, estas obras servirão para aumentar a confiabilidade do sistema de forma perene. “Também estamos pedindo que as 16 subestações da região sejam interligadas fisicamente e manobradas remotamente. Interligadas, essas subestações teriam uma capacidade de 20 mil megawatts (MW), enquanto que a demanda da região é de 10 a 12 mil MW. Ou seja, haveria folga no sistema e os desligamentos seriam menos freqüentes e, em teoria, de menor duração”, diz.

O secretário explica ainda que, além das obras, várias outras demandas já estão concluídas. Por exemplo, a definição do mercado das distribuidoras para 2014 com foco na Copa. O GT Copa também já está na fase final da identificação de equipamentos em instalações estratégicas que estejam com vida útil avançada, assim como está definindo o atendimento elétrico ao estádio de Itaquera nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Congonhas.