Secretário visitou hoje canteiro de obras da Central Hidroelétrica de Pirapora do Bom Jesus
O secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, visitou nesta segunda-feira, dia 28, as obras de construção da usina hidrelétrica de Pirapora do Bom Jesus, de gestão da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE). Iniciada em maio de 2012, a nova Pequena Central Hidrelétrica (PCH) deve ser entregue até o início de 2015.
Aníbal inspeciona as obras da pequena central hidroelétrica
O secretário inspecionou toda a obra visitando a casa de força e o túnel adutor, onde checou o andamento das escavações. Aníbal também visitou o refeitório, onde provou a comida servida aos funcionários e deu dicas aos cozinheiros da obra. Também recomendou a diminuição do sal em geral e, em especial no feijão, que estava muito bom.
Construída junto à barragem de Pirapora, no rio Tietê, na região metropolitana de São Paulo, a usina terá potência de 25 MWs, e deverá suprir a demanda de 75 mil residências, beneficiando cerca de 300 mil pessoas. A PCH tem baixo impacto ambiental porque aproveita a estrutura da barragem já utilizada pela EMAE para controlar a água do Tietê. Os investimentos previstos são de R$ 123 milhões.
A obra contribui para o Plano Paulista de Energia, que prevê a ampliação do uso de matrizes energéticas renováveis dos atuais 55% para 69% até 2020, e vai ajudar a impulsionar o setor de comércio e serviços da região. Há previsão de geração de cerca de 500 empregos diretos.
Túnel de 310 metros de comprimento que irá transportar água para geração de energia
O aproveitamento da energia hidrelétrica através de pequenas centrais é uma das prioridades da gestão. No ínicio de outubro, a Secretaria de Energia lançou, o “Estudo do Potencial Hidroelétrico Remanescente”, que mapeou as fontes potenciais de geração de energia hidroelétrica dentro do Estado. O levantamento apontou que São Paulo ainda tem um potencial de exploração até 4 mil MWs entre CGHs ( até 1 MW) e PCHs (acima de 1 MWs). O secretário José Aníbal acredita que desse total/potencial, 1.5 mil MWs podem ser explorados a médio prazo.
Secretário conversa com a pernambucana Maria, motorista da obra – Aníbal visita cozinha do canteiro