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“Precisamos buscar convergências em favor do Brasil”, diz José Aníbal em debate sobre os desafios do próximo governo

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Primeiro suplente na candidatura de José Serra ao Senado, o deputado federal, José Aníbal participou de debate sobre a conjuntura atual e os desafios do próximo governo, nesta segunda-feira (28), na Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP). O evento foi organizado pelo também deputado federal, Arnaldo Jardim (PPS-SP).

A mesa foi composta ainda por Edivaldo Del Grande, presidente da OCESP, Wanderley Messias, diretor executivo da FUNDAP, Willian Dib, deputado federal, Márcio Oliveira, vereador por Arujá e Carlos Fernandes, presidente do diretório paulistano do PPS. Na abertura do debate, Jardim enalteceu a história de vida pública de José Aníbal, “é um militante da política, está preparado para exercer qualquer cargo parlamentar ou executivo na nossa República”, complementou.

Aníbal chamou de “lamentável” a atual situação econômica do Brasil. “Precisamos voltar a crescer, com foco central na produtividade e competitividade do país. As viseiras ideológicas petistas, essa política bolivariana, é uma bobagem. O Brasil tem acordos comerciais atualmente que são uma piada, estamos fora das grandes cadeias produtivas globais”, afirmou.

O deputado tucano criticou ainda a falta de credibilidade no atual governo federal aliada ao baixíssimo crescimento do país. “Não há diálogo com esse governo, a Dilma se perdeu, só se atrapalha. As coisas são feitas por impulso e no improviso, sem nenhum planejamento. O Brasil está maduro para receber grandes investimentos, mas está crescendo 1% ou abaixo disso, precisa de confiança e previsibilidade”, disse Aníbal.

A injeção de mais de R$ 60 bilhões do Tesouro Nacional para socorrer o setor elétrico também foi duramente criticada por Aníbal, secretário de Energia do Estado de São Paulo até abril de 2014. “A Dilma desorganizou totalmente o setor elétrico com a Medida Provisória 579. Aceitaram só uma emenda das mais de 400 propostas. A aventura da tarifa baixa colocou a Eletrobras na UTI e a conta de luz hoje já é igual ao que era antes”, explicou.

Aníbal finalizou falando sobre o “nós contra eles” imposto pelo PT. “Isso é a pior herança, é uma barbárie política, um retrocesso. Temos que recusar isso de nós contra eles e recuperar a importância do Legislativo, que foi deixado completamente de lado pela atual presidente. Precisamos dialogar, aprimorar os debates e buscar convergências em favor do Brasil.”