No artigo publicado hoje, no Blog do Noblat (veja aqui: http://bit.ly/1Sp15eX), termino dizendo que “Falta generosidade ao PT. O rebaixamento do debate político deve muito a essas falsificações históricas, quando o partido tenta enlamear as conquistas da sociedade brasileira contra as quais se posicionou. Na berlinda, Dilma agora se vê obrigada a admitir que o país não começou com o PT. Do mesmo modo que não vai acabar, apesar dos desastres do lulopetismo. De nossa parte, agradecemos a homenagem. Ela é mais do que justa, ainda que tardia.”
Na realidade, toda ação do governo Dilma é insuficiente e defensiva, pois lhe falta credibilidade. E também tardia, pois o tempo corre a seu desfavor. Não é sem razão.
O TCU poderia ter rejeitado suas contas de 2014, mas optou por lhe dar um mês de prazo para explicações. Citado por Eliane Cantanhêde, hoje, no Estadão, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira acusa a gestão de Dilma: “A nação assistiu a uma verdadeira política de irresponsabilidade fiscal para favorecer interesses da presidente em ano eleitoral”. Com esta sentença do procurador, nem com 30, 60 ou mais dias, Dilma conseguirá explicar uma parte que seja dos seus mal feitos.
O jornal Valor Econômico de hoje diz em manchete que a equipe econômica já espera o rebaixamento da nota de crédito do Brasil. Ao mesmo tempo, Dilma vem sendo instada a reassumir o governo. Como? Para quê? Tudo indica que Dilma vai se tornando tardia.
José Aníbal