Business is booming.

Gestão petista no setor elétrico é criticada por José Aníbal

0

Deputado tucano responsabilizou a presidente Dilma pelo caos energético enfrentado pelo Brasil

A presidente Dilma Rousseff é a maior responsável pela crise no setor elétrico que vem causando prejuízos bilionários à Eletrobrás. Essa é a avaliação do deputado federal, José Aníbal. A empresa vem pagando caro pela má gestão e interferência política da petista: o rombo acumulado em 2012 e 2013 é de mais de R$ 13 bilhões. O valor de mercado da estatal desabou de R$ 46 bilhões, em 2010, para os atuais R$ 11,094 bilhões, queda de 75,89%. Segundo o tucano, que que integra a Comissão de Minas e Energia da Câmara, as dificuldades enfrentadas pela Eletrobrás têm influência direta de Dilma.

Aníbal ressalta que a Medida Provisória 579, de 2012, agravou os problemas da estatal. Com a MP, Dilma tentou baixar à força o preço da energia no país, com uma proposta de renovação antecipada dos contratos do setor em troca de tarifas menores. O valor dos ativos da estatal caiu em R$ 10 bilhões e a empresa teve que celebrar contratos em que se compromete a vender energia elétrica a R$ 9 o megawatt hora (MWh), preço 92,5% menor que a média de R$ 120 praticada pelo setor hidrelétrico. José Aníbal declarou que todos os acionistas da Eletrobrás foram contra o novo modelo proposto pela petista ao setor elétrico, com exceção do governo, acionista majoritário. “O sistema Eletrobrás está na UTI.

A empresa foi obrigada a assinar aquilo que estava na MP 579 e o resultado está aí”, condenou. Segundo o deputado, a decisão de Dilma foi autoritária, eleitoreira e gerou um custo enorme para o país. “Esse novo modelo que ela ensaiou para aparecer como a rainha da conta baixa foi feito de forma autocrática, autoritária, voluntarista, com mero propósito eleitoral, sem uma redução consistente das contas de luz envolvendo todos os agentes”, criticou. “Toda aquela ideia de que a presidente era uma grande gestora cai por terra e há um custo enorme para todos os brasileiros. é um erro grave movido por um desejo de reeleição a qualquer custo”, completou. Aníbal destacou que o governo está subsidiando as despesas com recursos do Tesouro. “São recursos que poderiam estar sendo usados para a saúde, a segurança pública, o saneamento, a habitação”, ponderou.

A Eletrobrás engloba Eletronorte, Eletrosul, Chesf e Furnas. Além dos prejuízos bilionários, a estatal recebe valores que não cobrem seus custos, atrasa o pagamento de fornecedores, é obrigada a entrar em consórcios pouco conhecidos e com retorno duvidoso e tem perdido profissionais competentes, desmontando seu corpo técnico.