Funcionários da EMAE e José Aníbal participam de confraternização do fim das obras de Henry Borden, após incêndio

Funcionários da EMAE e José Aníbal participam de confraternização do fim das obras de Henry Borden, após incêndio

Equipe interna em Cubatão assumiu manutenção e realizou trabalho em apenas dois meses

“Estamos aqui para agradecer a vocês pelo serviço prestado. Cada um agiu com muita competência para garantir a segurança energética de São Paulo, o que é exemplar”, continuou Aníbal.

Em 7 de abril deste ano, um incêndio destruiu cabos e arruinou equipamentos num pátio de alta tensão da usina. A equipe interna da EMAE enfrentou o calor e controlou o fogo.

Após o susto, a direção cotou com empresas especializadas o reparo. A resposta surpreendeu: o tempo mínimo para a manutenção era de seis meses.

Considerou-se que era tempo demais para o complexo ficar desligado. Henry Borden tem geração média efetiva de 160 MW, ou seja, é fundamental para alimentar o complexo industrial da região metropolitana de Santos, além da capital.

Alimentado pelas águas da represa Bilings, compreende duas usinas. A primeira delas foi instalada em 1926 e tem importância histórica para o Estado de São Paulo – chegou a ser bombardeada durante a Revolução de 1932 –, a segunda é da década de 1950.

Dado o impasse, os funcionários tomaram para si a responsabilidade de consertar o estrago. As equipes aumentaram o tempo de jornada e trabalharam sem parar, em turnos de 12 horas. Em 60 dias, após cerca de 30 quilômetros de cabos trocados, a reparação foi concluída.

“Fico feliz de poder cumprimentar cada um e ver o entusiasmo de todos que participaram do feito”, afirmou o secretário.