Business is booming.

Durante seminário sobre a crise de energia, José Aníbal critica condução e planejamento do governo federal para o setor elétrico brasileiro

0

José Aníbal participou, na última sexta-feira, 13, do seminário “Água e Energia – Enfrentar a crise e buscar o desenvolvimento”, realizado no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. Também participaram do evento representantes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão vinculado ao governo federal, e o presidente da ABRACE – Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, Paulo Pedrosa.

Ex-secretário de Energia do Estado de São Paulo e atual suplente de senador pelo PSDB – SP, Aníbal criticou a gestão de Dilma no setor elétrico, em especial a publicação da MP 579. “A Dilma quis mudar as regras do setor elétrico. Essa mudança não daria certo de jeito nenhum, foi feita de forma autocrática, sem nenhum regramento de transição, com impulsividade e de forma atabalhoada e autoritária através de Medida Provisória. O resultado está aí e é desastroso. A conta de luz dos brasileiros vai aumentar de 60% a 70% em alguns locais em 2015.”

O tucano ainda apontou caminhos para reorganizar o setor. “é preciso fazer uma correção geral, um novo marco regulatório, novas ideias, tem que ajustar no ponto de vista de preço, de descentralização. O governo precisa pactuar, conversar, buscar um entendimento para que as coisas não desandem ainda mais. Temos uma massa crítica excelente em relação ao setor de energia no Brasil”, afirmou Aníbal.

A geração de energia através de fontes alternativas e renováveis também foi defendida por José Aníbal. “Precisamos aproveitar o potencial de geração de energia através de outras fontes. São Paulo tem um potencial enorme para produzir energia por meio da queima do bagaço e palha de cana, assim como energia eólica, os principais componentes para essa geração são feitos aqui e não teríamos custo para transmissão, é uma energia que seria consumida aqui mesmo”, finalizou.