Com sete meses de governo, em 93, o saudoso Itamar Franco indicou seu quarto ministro da fazenda: FHC. Pouco depois, o PSDB comemorou seu sexto aniversário. Agora comemoramos o 27º ano da fundação.
Nesse período, a ação do Partido foi decisiva para tirar o Brasil da deriva na economia e construir bases sólidas para o crescimento sustentável. Mas, como dizia o poeta, tanto quanto o amor, tudo é eterno enquanto dura…
Depois de FHC, Lula. Depois deste, Dilma. Há o que comemorar? Dilma está em ritmo acelerado rumo a “Insolvência Política” (artigo que publiquei ontem no blog do Noblat: http://bit.ly/1SNAPuU) após mergulhar o país numa crise econômica sem precedentes.
Quando da criação do real (94), vínhamos do impeachment de Collor (92) e da CPI dos anões do orçamento (93). A crise era de uma economia com inflação de três dígitos. Hoje, junta-se à crise econômica o total esvaziamento da presidente e um ambiente político, que a falta de melhor definição, mais se assemelha ao barata voa. Meio sem eira nem beira.
Na comemoração dos 27 anos do PSDB o desafio é reunir forças políticas e sociais para tirar o Brasil da beira do precipício e mais: consolidar a democracia aviltada por gestão desastrada e corrupção generalizada, restaurando a moralidade pública, o respeito às leis e a reconquista da credibilidade para o país voltar a crescer.
José Aníbal