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Triste fim da “faxineira” que afundou o Brasil

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Dilma foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras por oito anos, de 2003 a 2010. O período coincide com a generalização da rapinagem da empresa pelo lulopetismo. Com inocência capaz de convencer um ogro, ela espalhou que durante todos esses longos anos nada viu, pressentiu, intuiu, sentiu ou qualquer outro “iu” sobre a pilhagem crescente da estatal. Santa Dilma, ou melhor, Cândida Dilma (antológico personagem de Voltaire, com personalidade de credulidade equivalente ao nome). Acreditou nas maquiagens e na demagogia da redenção do País pelo pré-sal.

Ingênua e limpa, Dilma não sabia estar cercada de raposas e hienas. O malvado Lula colocou-a na posição de presidente do Conselho (o mais importante cargo para acompanhar, fiscalizar, decidir os destinos da Petrobras), contando com sua ingênua e compulsiva complacência, para executar a operação da roubalheira sem fim – ou melhor, até quebrar a empresa.

Dilma se revelou uma Presidente de Conselho sob medida. Exaltava “resultados”. Anunciava, junto com o Chefe, obras gigantescas, diante das quais o rei da Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, se sentiria um nanico. As obras hoje estão paradas ou canceladas; centenas de milhares de trabalhadores, desempregados; e muitos bilhães de reais enterrados. A descoberta do Petrolão, destaque na gestão Dilma, mostrou como viabilizaram o esquema criminoso que fez jorrar propinas em números estratosféricos e quase levou à falência da Petrobras. Mas Dilma, que nada sabia, ou por saber e nada fazer, consolidou sua posição com o Chefe para ser sua fiel sucessora. Ignorava o que a esperava? Vivia numa espécie de autoengano?

No seu primeiro ano como presidente (2011), por força de revelaçães sobre a herança corrupta dos anos Lula, alguns ministros caíram. Dilma ganhou, de graça, a alcunha de “faxineira”. E passou a arquitetar sua obra mais marcante: a redução das tarifas de energia. Assumiu para si a autoria. Depois de alguma euforia, aconteceu o inevitável: o engodo apareceu, destruiu o setor elétrico e de energia de modo geral, que levou junto, para o brejo, a imagem de “gerentona” que se tinha dela até então. Dilma passou a ser associada a mais desastrada gestão pública de nossa história contemporânea. O país começou a estagnar. Numa corrida alucinada, Dilma criminalizou o debate nas eleiçães de 2014 e realizou o maior estelionato eleitoral de nossa história.

Na nova posse de Dilma, já não lhe restava nenhum atributo. Ao contrário. Desnecessário mencionar os pouco generosos adjetivos (e substantivos) atribuídos a ela pelos brasileiros. No segundo mandato, ela replicou a gestão temerária e a licenciosidade. Praticou fraudes e falsificou contas públicas. Ao mesmo tempo, a Lava Jato começou a revelar uma permanente e crescente corrupção como modo petista de governar. O “Fora Dilma” sintetiza tudo. Seu papel na história deve merecer destaque pela desaprovação em massa, principalmente nas ruas do Brasil e nas redes sociais. Ela merece. Fraudou as esperanças dos brasileiros e nos faz regredir de forma inédita. Sem nenhuma perspectiva de mudança, a não ser a xepa desesperada e vergonhosa que só acentua o pânico por perderem o poder corrupto por eles instaurado.

Seu julgamento pelo Congresso Nacional está em vias de se consumar. Votado o impeachment na Comissão da Câmara, vamos ter em seguida um momento único para o início da recuperação da imagem do Parlamento, pela sintonia com os anseios da sociedade. Nenhuma manobra de última hora será aceita. Não se trata de punição. Apenas Dilma e o lulopetismo são uma fraude com a qual os brasileiros já não suportam conviver.

Basta!

José Aníbal é presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela e senador suplente pelo PSDB-SP. Foi deputado federal e presidente nacional do PSDB.