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Suspensão de contratos de trabalho no ABC é herança do lulopetismo, diz José Aníbal

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Pelo menos 1,2 mil empregados em montadoras do ABC Paulista estão com o contrato de trabalho suspenso, em lay-off. A medida – prevista na CLT e amplamente adotada nos últimos anos – é uma alternativa para evitar demissões. O empregado tem a redução de horário ou o contrato de trabalho suspenso por, no máximo, seis meses. Nesse período, continua recebendo parte do salário pago pela empresa e pelo governo federal. O senador José Aníbal (PSDB-SP) lamenta o grande volume de demitidos e suspensos nessa área. Ele observa o fenômeno como resultado da crise e desindustrialização que marcaram a gestão petista.

“é mais uma triste herança deixada pelo lulopetismo. Essa é uma herança que é mais dura ainda porque o Lula é dali do ABC, especialmente São Bernardo. Eu estive ali recentemente e, de fato, há uma situação dramática. Inclusive empresas que estavam operando com lay-off estão agora tendo que demitir. O impacto disso sob a atividade econômica foi uma forte queda do ritmo da economia”, disse Aníbal.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a Ford é hoje a montadora com o maior número de funcionários em lay-off: 710 dos 3,9 mil empregados da fábrica da região. Na Mercedes, que tem quase 9 mil empregados no ABC Paulista, 350 trabalhadores estão com o contrato suspenso desde outubro do ano passado. Já a Volkswagen, que também emprega 9 mil funcionários, está com 65 deles suspensos. Mas apesar da baixa entre os funcionários, Aníbal acredita que a gradual recuperação econômica pode mudar esse cenário.

“A produção está muito acima do que se consome hoje. Mas nada impede que por meio de um incremento nas exportações e uma recuperação do consumo interno a gente possa ter também uma equivalente recuperação de emprego. Pessoalmente, eu confio muito que o Brasil vire o jogo neste ano”, destacou.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) também está otimista, e espera uma recuperação na produção e nas vendas neste ano, que pode chegar a 4% segundo a instituição.

*Do Portal do PSDB

Foto: Gerdan Wesley