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Sem PEC do Teto, dívida pública do Brasil superará o PIB em 2022, diz José Aníbal

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O senador José Aníbal defendeu na Tribuna nesta quinta-feira (24) projeto de autoria do ministro José Serra que trata da securitização da dívida. A proposta permite à União, Estados e Municípios venderem ao mercado créditos que têm a receber dos contribuintes. “é mais um caminho que estamos buscando para reverter esse quadro de recessão, reanimar a atividade econômica e recuperar o emprego”, afirmou Aníbal.

O tucano também explicou a dramática situação da dívida pública do Brasil. Segundo o senador, sem a PEC do Teto dos Gastos, em 6 anos a dívida pública será maior do que toda a riqueza produzida pelo País. A porcentagem em relação ao PIB passou de 52%, em 2013, para 72%, em 2016. “Cresceu 20 pontos percentuais em quatro anos, e chegará a 102% do PIB, em 2022, se não fizermos nada. Esse número é inadmissível tendo em vista o nível de desenvolvimento do Brasil”, ressaltou.

Aníbal ainda esclareceu a Proposta de Emenda à Constituição que protocolou, assinada por outros 40 senadores, para acabar com os supersalários do funcionalismo público. Penduricalhos de auxílio-moradia, auxílio-alimentação, auxílio-educação, tudo aquilo que vai transgredindo e se sobrepondo ao teto constitucional. O senador deixou claro, inclusive, que não está generalizando e colocando todos os funcionários públicos no mesmo pacote. “Não estou dizendo que a professora que se dedica a educar nossas crianças, o policial que corre riscos para proteger nossas famílias e os médicos que diuturnamente salvam vidas em nossos hospitais, muitas vezes sob péssimas condições, são objeto desta Emenda Constitucional. Claro que não. Esses trabalhadores do setor público passam longe desses privilégios, muito longe. O que estamos a combater são os excessos daquilo que venho chamando de aristocracia do setor público”.

Confira a íntegra do pronunciamento!

https://www.youtube.com/watch?v=c9rZrS8M-OQ

Foto: Gerdan Wesley