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Secretário José Aníbal lança Programa Paulista de Biocombustíveis e atlas “Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista”

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Secretário José Aníbal lança Programa Paulista de Biocombustíveis e atlas “Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista”

Governador Geraldo Alckmin e secretário de Energia assinaram o decreto para criação do projeto, em seminário internacional

O governador Geraldo Alckmin e o secretário José Aníbal lançaram nesta quarta (4) o Programa Paulista de Biocombustíveis –cujo objetivo é incentivar e ampliar o uso de combustíveis renováveis na frota do Estado de São Paulo– e o estudo “Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista”.

A assinatura do decreto que criou o programa aconteceu na abertura do 1º. Seminário Internacional sobre Biomassa, Biogás e Eficiência Energética, que acontece até sexta (5) no Palácio dos Bandeirantes e é assistido por autoridades e pesquisadores dos Estados da Cúpula de Líderes Regionais (Regional Leaders Summit) –formada por Alta Áustria (Áustria), Baviera (Alemanha), Cabo Ocidental (África do Sul), Georgia (Estados Unidos), Québec (Canadá), São Paulo (Brasil) e Shandong (China).

De acordo com a determinação, fontes renováveis, como o etanol, biodiesel e biometano, terão preferência para abastecer a frota de veículos –contratada ou própria– e geradores de emergência das instituições ligadas ao Estado.

Já o estudo sobre o potencial da energia solar em São Paulo mostra que, considerando apenas a melhor faixa de incidência solar anual, o Estado tem potencial energético de 12 TWh/ano, suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências.

Ainda na abertura do seminário, o governador anunciou o decreto que concede diferimento e suspensão de impostos para a cadeia de insumos usados nos setores solar, para aquecedores, e eólico. Alckmin afirmou que já pediu à Secretaria da Fazenda uma análise para estender o benefício à geração fotovoltaica.

O secretário José Aníbal reafirmou a importância das energias alternativas para o Estado. “São Paulo tem 56% de energias renováveis e pretende chegar em 2020 com 69%, por isso, precisamos pensar em fontes alternativas para avançar nessa meta.”