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A chama reformista do PSDB

Na Folha Mercado de sexta-feira (12), vale a leitura do artigo de Pedro Luiz Passos: "O que falta para o ajuste fiscal". Ele aponta as consequências dramáticas da exaustão do modelo fiscal: "a crise nas contas públicas chegou ao dia a dia da população de forma dolorosa, materializada, por exemplo, no fechamento de postos de saúde, na ausência de policiamento e no atraso de salários e aposentadorias do funcionalismo em alguns Estados." Em seguida, supõe que o sofrimento provocado pelo colapso dos serviços públicos "desenvolve…

Ainda mais próximo do pulsar das ruas

Os desafios que a boa política se propõe a resolver demandam diálogo, determinação e desprendimento. Boas intenções, por melhores que sejam, são insuficientes para a árdua tarefa de convencimento dos cidadãos, superação de resistências, construção de alianças e representatividade que um projeto nacional demanda. Por outro lado, tampouco basta aglutinar forças heterogêneas se não houver mínimas convergências e, principalmente, se não houver o propósito de melhorar o bem-estar social e de dar prioridade ao interesse coletivo.…

Hora de convergir

As três décadas de história do PSDB se misturam às do Brasil redemocratizado, menos pela coincidência de datas, mas sobretudo pelas conquistas políticas, econômicas e sociais obtidas desde 1988. A despeito de obstáculos ainda a serem transpostos rumo a um país próspero e justo, são muitos os avanços sob a égide da atual Constituição e, principalmente, a partir do Plano Real. O que necessitamos, mais uma vez, é unir forças em torno de uma visão estratégica, baseada na racionalidade e na capacidade de diálogo com a sociedade,…

Os dois grandes desafios nacionais

Os principais obstáculos para o Brasil se tornar um país com mais crescimento econômico e desenvolvimento humano – ou seja, mais rico, próspero, inclusivo e justo – podem ser resumidos em dois pontos: crise fiscal e crise de representatividade. Significa dizer que precisamos equacionar o financiamento do Estado e ver os interesses coletivos defendidos com maior ênfase e legitimidade. Sem isso, o país provavelmente repetirá a trajetória vista no passado recente: ondas de algum crescimento seguidas de recessão e avanços…

A vocação da boa política

A ansiedade é péssima analista da realidade, especialmente da política. No afã de decretarem o fim de um governo 14 meses antes do prazo, alguns jornalistas e comentaristas políticos, além de roucas vozes do "quanto pior, melhor", correm para afirmar que nada relevante será aprovado até a posse do próximo presidente, em 2019. Dá para levar a sério a hipótese de paralisia até lá? Provar que as vivandeiras estão enganadas é dever não só do governo Michel Temer, mas de cada deputado e senador efetivamente dedicado ao…

O futuro do Brasil em nossas mãos

Daqui a menos de um ano, o Brasil saberá quem governará o país de 2019 a 2022. Mas o próximo presidente da República responderá por mais do que quatro anos do futuro nacional: será ele um símbolo de que a racionalidade supera o voluntarismo, de como a ação estratégica na política se sobrepõe à ingenuidade do falso moralismo e, principalmente, da capacidade de convergência e construção de unidade em torno de um objetivo maior. É claro que tudo isso só será verdade se um projeto coeso, maduro e consistente se viabilizar e…

Lula não muda, mas o Brasil muda, sim!

Atribui-se ao economista John Maynard Keynes a frase: "Quando os fatos mudam, eu mudo de opinião". Seria uma resposta a uma provocação de Winston Churchill, tampouco comprovada, na qual se teria duas opiniões diferentes se fossem ouvidos dois economistas, e três se um deles fosse Keynes. Ainda que se trate de mero folclore da vida pública britânica, é possível tirar lições dessa anedota de 80 anos atrás. Não há demérito algum em se mudar de opinião diante da constatação de uma medida que se revela ineficiente, de um erro…