José Aníbal fala de um modelo convergente para as fontes de energia do Brasil
Secretário de Energia de São Paulo defendeu a ideia no Fórum Estadão Competitivo
José Aníbal, secretário de Energia de São Paulo, falou de um modelo de convergência de fontes energéticas para o Brasil no Fórum Estadão Competitivo, que teve como tema “O Futuro do Gás Natural”, nesta quarta-feira.
Ele afirmou que o país precisa rever sua política de oferta e preço para que a fonte seja de fato competitiva. O secretário explicou que o consumo no Estado está estagnado desde 2007.
“Há grandes dificuldades em todas as negociações com a Petrobras. O fato de a empresa ser praticamente o único agente nessa cadeia é realmente um elemento que concorre para a trava que existe no setor.”
Aníbal criticou ainda o último reajuste do insumo, acertado para o setor industrial em cerca de 16%, porcentagem considerada negativa para o desenvolvimento da indústria de cerâmica no Estado. “O setor está sendo devastado pelo preço do gás”, ele criticou.
Ele considerou também que o modelo de sucesso de exploração do gás adotado pelos Estados Unidos pode ser um exemplo para o aprendizado do mercado brasileiro, com a ressalva de que não se trata de replicar por aqui. “Acho inevitável que o gás tenha uma presença relevante na nossa matriz energética”, defendeu.
“O gás precisa ser um fator definitivo de competitividade da indústria brasileira. São Paulo tem esse propósito de criar uma convergência para que o gás tenha um papel realmente relevante na nossa matriz energética.”