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José Aníbal apresenta perspectivas para o setor de energia em reunião com empresa

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José Aníbal apresenta perspectivas para o setor de energia em reunião com empresa

Secretário falou da meta de chegar a 69% de renováveis em São Paulo até 2020

O secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, falou sobre as perspectivas para o desenvolvimento econômico da energia em São Paulo, em reunião com a equipe da Comerc Energia e parceiros da empresa, nesta sexta-feira (18).

O governo de São Paulo tem como objetivo aumentar a participação das fontes alternativas no Estado. “Nossa meta é chegar em 2020 com 69% de fontes renováveis na nossa matriz energética”, afirmou ele. Essa proposta está no Plano Paulista de Energia, lançado pela Secretaria de Energia neste ano. O secretário apresentou ainda as conclusões dos atlas eólico e o solar, e do estudo Potencial Hidroelétrico Remanescente do Estado.

José Aníbal lembrou os avanços no setor desde a recriação da pasta, em 2011. “Fizemos um conjunto de ações que garantiram um melhor atendimento da população pelas empresas concessionárias”, disse. Esse trabalho aconteceu, de acordo com ele, também para garantir o desenvolvimento do Estado. “Interrupções no fornecimento de energia são um desastre para a economia.”

O secretário acredita que a ausência de diálogo do governo federal no planejamento de energia vem gerando insegurança de investidores em relação ao Brasil. “Falta um olhar adiante. Energia exige investimento permanente e a condução da política para o setor tem efeito contrário”, ele afirmou sobre a antiga MP 579, hoje Lei nº 12.783. A legislação vinculou a renovação antecipada dos contratos das geradoras e transmissoras concessionárias à redução da tarifa de energia.

José Aníbal também destacou que o governo federal ainda não pagou a indenização à Companhia Energética de São Paulo (CESP). A empresa que não aderiu à renovação antecipada, e atualmente faz a gestão da operação e manutenção da Usina Três Irmãos, localizada em Ilha Solteira. “A indenização tem de ser paga ao povo de São Paulo, que é o maior acionista da empresa”, disse.