‘Eficiência Energética’ fará parte do currículo do ensino técnico
As aulas começam no 2º semestre em oito ETECs e duas FATECs
O secretário de Energia, José Aníbal, a diretora superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, e o diretor da Elektro, Max Xavier, assinaram convênio para a inclusão da disciplina de Eficiência Energética nos cursos de ensino técnico do Governo do Estado.
A partir do 2º semestre deste ano, oito escolas e duas faculdades de tecnologia nas cidades de Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Limeira, Rio Claro, Araras, Ilha Solteira, Itapeva e Tatuí já terão aulas de eficiência energética nos cursos de elétrica.
“Essa é a primeira parceria que o Governo do Estado faz nessa área. A Secretaria de Energia vem conversando com outras empresas de concessão de energia elétrica de São Paulo e vamos levar esse projeto para o maior número possível de escolas e faculdades de tecnologia”, disse Aníbal.
Segundo ele, outras empresas do setor, como a CPFL, a EDP Bandeirante e a AES Eletropaulo, devem assinar convênio em breve com a Secretaria de Energia para a implantação de projeto similar. Para a professora Laura Laganá, a iniciativa vai ao encontro da política pública para o ensino técnico. “A inovação é uma preocupação constante nossa para atrair cada vez mais jovens para o ensino técnico e essa ação da Secretaria de Energia é inovadora”, afirmou.
A Elektro, empresa de distribuição de energia elétrica para o interior de São Paulo vai investir R$ 600 mil na primeira etapa deste projeto. Ele prevê a capacitação de 30 professores no Centro de Excelência em Eficiência Energética (EXCEN) da Universidade Federal de Itajubá.
Jamil Haddad, professor da UNIFEI e coordenador do Centro, participou da cerimônia de assinatura do convênio e lembrou do apoio de Aníbal para a tramitação e aprovação da lei de Eficiência Energética na Câmara dos Deputados em 2001.
Na segunda etapa do programa, a Elektro vai investir recursos para a construção de laboratórios de sistemas de iluminação e de motores elétricos e bombas hidráulicas nas escolas técnicas. Até que isso aconteça, os alunos utilizarão os laboratórios do EXCEN à distância, via computador.
“Vamos formar profissionais mais conscientes. Os alunos vão difundir conhecimento da área de indústrias, que representam quase 50% de consumo de energia elétrica no país. é um projeto de pequenos recursos, mas grande alcance”, concluiu Max Xavier, diretor da Elektro. A empresa quer expandir a ação para 39 cidades de sua área de concessão.