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Senado retira urgência de projeto que aumenta salários de ministros do STF e do PGR

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Nesta quinta-feira (8), após senadores concordarem que o país passa por dificuldades econômicas e que o momento não seria o mais adequado para aprovar aumentos salariais para o setor público, o Plenário do Senado não votou requerimentos de urgência para os projetos que reajustam em 16,3% os vencimentos do procurador-geral da República (PGR) e dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo levantamento realizado pela assessoria parlamentar do senador José Aníbal, o reajuste salarial para o Judiciário e o Ministério Público, se aprovado, causaria um efeito cascata em todos os estados brasileiros, com custos impeditivos para o momento de grave crise das contas públicas. O impacto seria de R$ 4,6 bilhões ao ano. A União teria de arcar com R$ 1,2 bilhão e, no caso dos estados, o custo adicional anual seria de R$ 3,4 bilhões.

“O Senado adiou definitivamente o aumento de salários do STF. é inaceitável discutir aumento para qualquer categoria do setor público enquanto o país tem 12 milhões de desempregados. Se tivermos que votar algum gasto adicional, alguma despesa, algum investimento, algum aumento, que seja para a geração de emprego”, assevera o senador José Aníbal (PSDB-SP).

Confira na tabela abaixo o impacto fiscal detalhado por estado.

Foto: Gerdan Wesley