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José Aníbal: “Não são os trabalhadores que se opõem à PEC do Teto, quem resiste são as corporações”

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O senador José Aníbal esteve na manhã desta terça-feira (25) no Sintracon – SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo) para a 1ª edição do prêmio João Louzada, dedicado aos trabalhadores e autoridades com notável relevância na área da construção civil. O tucano foi um dos homenageados.

Durante seu discurso, Aníbal criticou os gastos irresponsáveis praticados durante os anos de governos petistas, que acabaram comprometendo a economia brasileira como um todo. Ele expôs que o governo começou a gastar sem saber se teria como pagar, e hoje o preço dessa irresponsabilidade é pago por toda a sociedade. “Os mais penalizados são os 22 milhões de desempregados que perderam suas rendas”, afirmou.

Na visão do senador, a devastação na economia foi geral. “As empresas públicas, os fundos de pensão, o caixa do Tesouro. O PT não poupou nada”, disse. “Um bom exemplo da destruição são os fundos de pensão, que estão com rombos enormes. Nunca havia acontecido isso. Esses fundos servem inclusive para financiar obras de infraestrutura, da construção civil. Com a corrupção generalizada, a má gestão e os péssimos investimentos, o fundo dos Correios, por exemplo, vai cobrar de todos os funcionários ativos e inativos uma contribuição extra de 17% por 23 anos para não quebrar”, explicou.

A importância da aprovação da PEC 241, que impõe um teto ao orçamento público – limitando os gastos federais à inflação do ano anterior – também foi destacada pelo senador. “O esforço que estamos fazendo para aprovar essa proposta é na tentativa de passar para os investidores a ideia de que nós não vamos continuar devastando as contas, nós vamos botar um freio. Na medida em que colocarmos esse freio, o investidor volta a ter interesse e o emprego retorna. Ninguém está investindo atualmente. Sem investimento não tem emprego. Algumas corporações que infestam o Estado ainda resistem à PEC, mas nós vamos reverter isso”, assegurou.

Para exemplificar a pressão das corporações, ávidas por fatias maiores do orçamento, o senador tucano lembrou o projeto que propunha aumento de salário para diversos cargos do setor público, como ministros, senadores e deputados. “Começava com os ministros do Supremo. Nós nos opomos a isto. Qualquer aumento de gastos no Brasil hoje só se for pra criar emprego. Não tem sentido gastar para aumentar salário de quem já tem estabilidade no emprego, salário bom e aposentadoria integral. Esse é o grande desafio”.